Minha inspiração para a criação deste modesto blog foi ler tantos outros que expressam sentimentos, experiências de vida e informações de todo gênero...simples, singelos, profundos ou não. Para os olhos de uns passam sem importância, mas para os de outros, nem tanto. Obrigada aos blogueiros que despertaram em mim a vontade de registrar as sensações de viver.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
fim do começo ou começo do fim
terça-feira, 15 de novembro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Hypochrités
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.
François duc de la Rochefoucauld revelou, de maneira mordaz, a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.
O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.
Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "hypochrités". Os actores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.
sábado, 6 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Desabafo
domingo, 31 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Bom conselho
terça-feira, 26 de julho de 2011
Dois e dúvida
sábado, 23 de julho de 2011
Aqui nessa casa
Ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida
Comemos comida com a mão
E quando a polícia, a doença, a distância, ou alguma discussão
Nos separam de um irmão
Sentimos que nunca acaba
De caber mais dor no coração
Mas não choramos à toa
Não choramos à toa
Aqui nessa tribo
Ninguém quer a sua catequização
Falamos a sua língua,
Mas não entendemos o seu sermão
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa
Aqui nesse barco
Ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectivas
Mas o vento nos dá a direção
A vida que vai à deriva
É a nossa condução
Mas não seguimos à toa
Não seguimos à toa
Volte para o seu lar
Volte para lá
(Arnaldo Antunes)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
...Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí...
Ah, também essa: ...além do horizonte, existe um lugar...lalalalalalala
E essa: ...ou, não vira nada, vale nada, vira vento...a todo momento alguém vira pó...e vira pó, só.
Bom quando uma imagem nos remete às palavras e não as palavras nos remetem à imagem...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Ou talvez eu só precise de férias,
quarta-feira, 13 de julho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Sensacoes de Amsterdam
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Benditos escritos
Inundada de escritos malditos, voltando para casa ... entre dirigir, falar no celular, assuntos burocráticos e um pouco chatos...
li alguns malditos... escritos.
Divertidos, "bukowskinianamente" apaixonantes.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Que o mundo nao gira em torno do seu umbigo, é fato...
quarta-feira, 1 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O pratinho do vaso
Três pratos. De diferentes cores, de azulejo e barro.
O vendedor me considerou excêntrico pela modéstia do apelo. Procurou enfiar orquídeas olheira abaixo, recusei os arranjos coloridos. Como uma abelha que não larga a lâmpada pela obsessão do sol. Logo me dispensou para o caixa, viu de cara que não tinha potencial aquisitivo. Ele apressou a interrogação do “só isso” e logo fechou a encomenda.
Estamos tão consumistas que nos desculpamos por comprar pouco (ou nada). Imagina o atendente perder tempo com a gente? Gentileza hoje é comissão. Idêntica culpa diante do motorista de táxi com a corrida curta. Quase suplicamos por favor, se ele pode nos levar. Não há mais pobreza genuína no mundo, unicamente pobreza disfarçada. O cartão de crédito fantasiou a miséria.
Não receio pedir pouco. O pouco é que me basta. O pouquíssimo transborda.
Eu me sinto essencial lembrando o desnecessário. Ouvindo o suspiro dentro do vento.
Ninguém dá valor ao pratinho das plantas que racha na mudança de lugar e não é reparado, muito menos reposto. Eu não vivo sem eles. É como faltar talheres para um membro da família.
É o pratinho de vaso que me mantém acordado. Deslumbrado pela sua fugacidade. Porque amanhã terei que me lembrar novamente. E depois da amanhã. E sempre.
O amor é o que não lembramos para continuar lembrando. Como pedir ao filho escovar os dentes ou insistir que faça os temas. Todo dia será exaustivamente igual: é uma atenção renovada, não exclusiva. Uma dedicação nula. Uma devoção secreta que não traz fama e reconhecimento. Coisas simples que não podem ser contadas ou glorificadas durante a semana. Que são apagadas no mesmo momento do ato. Não irei ao bar proclamar aos colegas de que dobrei as calças antes de sair e organizei as camisas pela antiguidade.
É o que me põe apaixonado numa mulher: o pratinho do vaso. O que é sem graça, o que somente protege, mas que é confidente das raízes. O quanto ela é capaz de estar ao seu lado sem que necessite imortalidade. O quanto me torno observador das inutilidades. Falei inutilidades, pois é, não errei a digitação, quem ama conserva as inutilidades. Os interesseiros e ambiciosos guardarão as informações essenciais como nascimento e medidas. Veja se um homem a quer quando se interessa porque aquilo que não gera interesse. O fútil é o fundamental. No momento em que o desejo não descobre o que é importante e preserva tudo.
O pratinho do vaso do relacionamento está em saber o xampu que ela usa, o restaurante preferido, o doce da infância, sua mania de comer aipim com mel, o azeite (não é qualquer um), as perguntas que detesta ouvir, como ela gosta de amassar o travesseiro, de que modo escolhe as roupas: se nua ou já com a lingerie, quais os insetos que tem medo, o que não pode deixar de assistir na tevê, o drinque preferido, os amigos da choradeira, os amigos do riso, o que toma no café da manhã, qual a fruteira de sua confiança.
O pratinho do vaso é o que fica da tempestade. Não tinha como explicar ao vendedor. Ele é que conhece as flores.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
O mundo mágico de Escher
Assistir e poder interagir com as obras de Escher abriu-me a mente para perceber a existência de um mundo dentro de outro, a possibilidade que temos de ver a realidade como queremos e criar vários mundos ou micromundos, em que cada vivência encontra seu lugar, mesmo que não seja lugar comum.
Acho que assim fez Escher. Jogou-se em uma realidade inventada e transformou esse seu peculiar modo de viver em arte.
Enquanto caminhava pelos espaços da exposição pensava incessantemente que tudo o que existe tem forma, ou melhor, pode ser expressado através da forma. Olhando aquelas imagens e perspectivas, o mínimo que vira máximo nos riscados tridimensionais do artista - no mais puro grafite holandês do início do século XX -, refleti acerca das várias formas de "viver a vida", a forma escolhida por mim, por outras pessoas, por um grupo de pessoas...e por aí vai...
Há quem não perceba o que há por trás de Escher. Há quem demorou a perceber (como eu) e há os que nunca perceberão.
A vida, e suas múltiplas formas, é para todos... os que percebem e os que não.
Divagações, enfim, para perceber talvez o que tenha sido o saldo da última banda.
Em Escher percebi que há várias possibilidades e formas de viver a única vida que temos por aqui.
Oxalá, o tempo permita todas as possibilidades...para todos...