sexta-feira, 13 de maio de 2011

O mundo mágico de Escher


Assistir e poder interagir com as obras de Escher abriu-me a mente para perceber a existência de um mundo dentro de outro, a possibilidade que temos de ver a realidade como queremos e criar vários mundos ou micromundos, em que cada vivência encontra seu lugar, mesmo que não seja lugar comum.
Acho que assim fez Escher. Jogou-se em uma realidade inventada e transformou esse seu peculiar modo de viver em arte.
Enquanto caminhava pelos espaços da exposição pensava incessantemente que tudo o que existe tem forma, ou melhor, pode ser expressado através da forma. Olhando aquelas imagens e perspectivas, o mínimo que vira máximo nos riscados tridimensionais do artista - no mais puro grafite holandês do início do século XX -, refleti acerca das várias formas de "viver a vida", a forma escolhida por mim, por outras pessoas, por um grupo de pessoas...e por aí vai...
Há quem não perceba o que há por trás de Escher. Há quem demorou a perceber (como eu) e há os que nunca perceberão.
A vida, e suas múltiplas formas, é para todos... os que percebem e os que não.
Divagações, enfim, para perceber talvez o que tenha sido o saldo da última banda.
Em Escher percebi que há várias possibilidades e formas de viver a única vida que temos por aqui.
Oxalá, o tempo permita todas as possibilidades...para todos...




(01.03.11 - Exposição O mundo mágico de Escher, CCBB, RJ)

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