domingo, 31 de julho de 2011


O relacionamento entre um casal
é baseado em duas coisas:
beleza e paciência.
Se der certo, beleza.
Se não der, paciência!

Domingo cinza, frio e bem humorado!
rsrsrsrsrs

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bom conselho



Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

(Chico Buarque)
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...

Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...

O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...

(Florbela Espanca)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ainda bem que a vida resiste e insiste.
"Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é."

(Caio F.)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Dois e dúvida

"...

"Odo Marquard falou, não necessariamente com ironia, do parentesco etimológico entre zwei e Zweifel ("dois" e "dúvida") e insinuou que o elo entre essas palavras vai além da simples aliteração. Onde há dois não há certeza. E quando o outro é reconhecido como um "segundo" plenamente independente, soberano - e não uma simples extensão, eco, ferramenta ou empregado trabalhando para mim, o "primeiro" - a incerteza é reconhecida e aceita.

Ser duplo significa consentir em indeterminar o futuro".


(Zygmunt Bauman, em O amor líquido)

Sempre que quero um pouco de explicacões lúcidas, realidade, nua e crua (traduzindo), leio Bauman. Hoje lancei mão do "O amor líquido" da prateleira, tirei o pó e abri em uma página, aleatoriamente.

O livro todo riscado, rabiscado... e as diferentes cores de tintas de canetas lembram-me de todas as oportunidades em que dele recorri para entender melhor o que acontece na vida e que, tão estranhamente, transforma-se em sensações. Eis que abro nessa página e lá estava, em canetinha rosa - fazendo-me relembrar do dia em que o li pela segunda vez. A primeira estava embaixo da rosa e era azul ...rsrsrs - , marcado esse trecho. A partir dele segui lendo e, bem depois, ao fechar o livro, dando-me por satisfeita, volta em mim esse trecho que transcrevi e que foi o responsável por encerrar meu dia com um pouco de lucidez e a sensação de que o futuro é previsível, mas não determinado.

sábado, 23 de julho de 2011

Aqui nessa casa
Ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida
Comemos comida com a mão
E quando a polícia, a doença, a distância, ou alguma discussão
Nos separam de um irmão
Sentimos que nunca acaba
De caber mais dor no coração
Mas não choramos à toa
Não choramos à toa

Aqui nessa tribo
Ninguém quer a sua catequização
Falamos a sua língua,
Mas não entendemos o seu sermão
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa

Aqui nesse barco
Ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectivas
Mas o vento nos dá a direção
A vida que vai à deriva
É a nossa condução
Mas não seguimos à toa
Não seguimos à toa

Volte para o seu lar
Volte para lá

(Arnaldo Antunes)


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Tudo na vida se aprende, inclusive amar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011




Vendo essa imagem, lembrei-me de várias músicas que adoro:



...Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí...

Ah, também essa: ...além do horizonte, existe um lugar...lalalalalalala

E essa: ...ou, não vira nada, vale nada, vira vento...a todo momento alguém vira pó...e vira pó, só.

Bom quando uma imagem nos remete às palavras e não as palavras nos remetem à imagem...

domingo, 17 de julho de 2011




O Pais eh democratico...
A vida...
nem sempre.

quinta-feira, 14 de julho de 2011


Talvez isso mude.

Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha

e me seqüestre de uma vez.

Talvez você pule esses três ou quatro muros que nos separam

e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar.
Ou talvez eu só precise de férias,

um porre e um novo amor.

Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava

afundou num copo de cachaça

e virou utopia.


(Caio F.)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Eu continuo batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo nessa porta que não abre nunca."

C.F.