“Infelizmente, como todo excesso é vicioso”, disse Machado de Assis.
Toda loucura seduz, eu digo (não que alguém já não tenha dito, não sei, sinceramente).
A culpa não é da rotina e do acessório, monotonia. É da loucura, do devaneio, do tão ovacionado frenesi, que nos faz sentir. Já ouvi - e gostei - que a rotina é o oposto da paixão. A responsável pelo fim da paixão, a vilã!
Tem mais. A paixão é irmã da loucura.
Eu detesto a infindável discussão do tempo que dura a paixão, do momento em que ela se transforma em amor, se é que isso ocorre, e por ai vai. Aí como se discute isso! Que saco! É em conversa de bar, em congresso científico de medicina, de psicologia, em consultório terapêutico, banco de ônibus etc.
A minha paixão dura. A tua não. A minha é recíproca. A tua não. A tua, quiçá amor. A minha não. O ponto não é esse, e ponto.
Viu? Ela (a paixão) é irmã da loucura sim. As duas são filhas da mesma mãe, não me pergunta o nome desta porque não sei (nem quero saber, vai ser mais uma para atormentar).
As duas são sedutoras, as duas são o consolo, o alento à rotina. Ou nos tiram dela de forma avassaladora ou nos mantém nela, de forma, não menos, avassaladora. Ambas são vulcânicas, complicadas, enredadas, boas e ruins.
Essa constante, simultânea e permanente bipolaridade de sentimento, ou melhor, de sensação, é que seduz e vicia. Segunda, a loucura, terça, a rotina, quarta a paixão, quinta a monotonia. É gostoso esse peek-a-boo.
Acho que a loucura é a irmã mais velha, não conheço ninguém que diga, ou mostre estar apaixonado sem ser tido por louco. Logo, se a paixão remete à loucura, se olho pra ela e lembro da outra, é porque a loucura é a irmã mais velha. A irmã mais velha seduz, a menor gosta disso e segue o exemplo. E disso eu entendo sorry.
Tem mesmo que seduzir. Eu defendo, incondicionalmente, a diversidade de sentimentos, de estado de espírito. Dou a cada um deles o direito e o dever ser bom e ruim, de ser raro ou não, de ser perceptível ou não, comedido ou não.
A loucura, quando sentida e vivida (nunca compreendida, esse é seu charme) seduz. Seduz porque instiga a um caminho apaixonante, não sei quando desviar, pegar atalho, parar pra descansar, sair e voltar, desse e para esse caminho. Sei, com certeza que ele vai estar ali, vou transitar nele o quanto e quando quiser, aliás, mesmo sem querer...fui seduzida, felizmente."
Toda loucura seduz, eu digo (não que alguém já não tenha dito, não sei, sinceramente).
A culpa não é da rotina e do acessório, monotonia. É da loucura, do devaneio, do tão ovacionado frenesi, que nos faz sentir. Já ouvi - e gostei - que a rotina é o oposto da paixão. A responsável pelo fim da paixão, a vilã!
Tem mais. A paixão é irmã da loucura.
Eu detesto a infindável discussão do tempo que dura a paixão, do momento em que ela se transforma em amor, se é que isso ocorre, e por ai vai. Aí como se discute isso! Que saco! É em conversa de bar, em congresso científico de medicina, de psicologia, em consultório terapêutico, banco de ônibus etc.
A minha paixão dura. A tua não. A minha é recíproca. A tua não. A tua, quiçá amor. A minha não. O ponto não é esse, e ponto.
Viu? Ela (a paixão) é irmã da loucura sim. As duas são filhas da mesma mãe, não me pergunta o nome desta porque não sei (nem quero saber, vai ser mais uma para atormentar).
As duas são sedutoras, as duas são o consolo, o alento à rotina. Ou nos tiram dela de forma avassaladora ou nos mantém nela, de forma, não menos, avassaladora. Ambas são vulcânicas, complicadas, enredadas, boas e ruins.
Essa constante, simultânea e permanente bipolaridade de sentimento, ou melhor, de sensação, é que seduz e vicia. Segunda, a loucura, terça, a rotina, quarta a paixão, quinta a monotonia. É gostoso esse peek-a-boo.
Acho que a loucura é a irmã mais velha, não conheço ninguém que diga, ou mostre estar apaixonado sem ser tido por louco. Logo, se a paixão remete à loucura, se olho pra ela e lembro da outra, é porque a loucura é a irmã mais velha. A irmã mais velha seduz, a menor gosta disso e segue o exemplo. E disso eu entendo sorry.
Tem mesmo que seduzir. Eu defendo, incondicionalmente, a diversidade de sentimentos, de estado de espírito. Dou a cada um deles o direito e o dever ser bom e ruim, de ser raro ou não, de ser perceptível ou não, comedido ou não.
A loucura, quando sentida e vivida (nunca compreendida, esse é seu charme) seduz. Seduz porque instiga a um caminho apaixonante, não sei quando desviar, pegar atalho, parar pra descansar, sair e voltar, desse e para esse caminho. Sei, com certeza que ele vai estar ali, vou transitar nele o quanto e quando quiser, aliás, mesmo sem querer...fui seduzida, felizmente."
Concordo e confirmo...
Salve a loucura...aquela que seduz!!
Sábias palavras, Loulou.