segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sensacoes de Amsterdam

23.10.2010.
Estamos saindo da Holanda rumo a Franca.
Aqui, passamos 24 horas de sede intensa.
Eu queria aproveitar tudo, incondicionalmente...
Entao, desde o percurso do onibus ate a Central Station, todos os novos caminhos trouxeram a sensacao de estar realmente em um lugar que nao eh o meu. Diferente eh viajar no Brasil. Aqui, eh alem...
Assim, chegando no centro de Amsterdam, procurei, entre tantos, um Coffee Shop para iniciar o passeio. Classico! Lugar esfumacado, com muitas opcoes e atendentes antipaticos que faziam questao de me mostrar que nao faco a minima diferenca na vida deles. Sensacao de estranhamento total. Nem minha cara amarrada, diante de tanta frieza, fazia a diferenca.
Seguindo caminho - e transformando as sensacoes - um longo passeio pela cidade. A vulnerabilidade que eh andar em meio a mil bicicletas deixou-me tonta e consciente de que minha capacidade tupiniquim de locomocao nao inclui ciclovias.
A cidade envolta em canais e predios tortos que qualquer um gostaria de viver, deixa tudo ainda mais bonito e diferente.
Senti saudade do Brasil, mas tambem senti vontade de viver aqui (em todo lugar que vou queria morar um pouquinho...), soh para experimentar viver em um lugar que nao eh o meu."

Escrevi esse texto na contracapa de um livro.
Soh agora resolvi postar...
Saudade talvez, de correr mundo novamente.

domingo, 19 de junho de 2011

Percebendo a chuva que caia durante o dia, pensei: moro numa cidade portuaria
Essa cidade de porto deixou de lado tal caracteristica, que outrora definiu-a como Porto Alegre.
Hoje... nem tanto porto, nem tanto alegre.
Fico imaginando como foi a epoca em que o porto funcionava em sua plenitude... Sera que havia mocas que esperavam por seus marinheiros fortes e tatuados que surgiam de tempos em tempos pelas bandas do Rio Guaiba (sim, Rio e nao lago)?
Sera que havia marinheiros ansiosos para chegar ao porto e inundarem-se de alegria...matar a saudade de suas pequenas...
Imagino que essa parte da cidade que tanto amo - e que me acolheu de forma arrebatadora - tenha deixado historias incriveis... inesqueciveis e que, certamente, encontram ainda um porto na lembranca de alguem que fez deste Porto, um dia, alegre...
Hoje, ele ainda esta la, com ar e cor tristes, de um amarelo queimado, apagado e enferrujado. Seu lugar ainda eh no centro da cidade.
Uma pena que nao seja mais o centro e que as historias ali vividas tenham ficado atras dos muros das recordacoes de quem vive neste Porto, que hoje eh triste, mas que ainda tem guardada a chama alegre dos tempos de navios gigantes plenos de cores e de amores...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Benditos escritos

Acabei de voltar de uma sessao de autografos de uma querida-nova-linda amiga. Alguem que gosto muito. Voluntariamente. Uma das referencias que autorizam - sem culpa e sem desculpas - minhas loucas e desvairadas ideias...


No blog, a descoberta.


Na pessoa, a surpresa.


E, agora, nos livros, a admiração de fato.


Inundada de escritos malditos, voltando para casa ... entre dirigir, falar no celular, assuntos burocráticos e um pouco chatos...
li alguns malditos... escritos.
Divertidos, "bukowskinianamente" apaixonantes.

Oxala permita vida longa a voce, Andrea Behregaray...

E benditos sejam teus escritos, sempre!

Obrigada!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fechado para balanço

Para colocar em ordem a desordem dos pensamentos Para colocar em ordem as sensações desgovernadas
Para descansar a mente,
reorganizar o corpo, acalmar a alma ...
Uma espécie de férias mentais.

sexta-feira, 3 de junho de 2011


Que o mundo nao gira em torno do seu umbigo, é fato...
Que sempre temos, no mínimo, duas opções de como fazer as coisas na vida... outro fato.

Então por que, por vezes - e na maioria delas quando o assunto eh o coracao - esquecemos dos fatos e 'viramos', simplesmente, atos?

Consigo, normalmente, perceber as opções que a vida me dá...

E tento, sempre pensando muito - mesmo em se tratando de assuntos do coração - optar pelo que reputo o melhor...

Mas por que será, não raras vezes, a opcao dispensada volta a rodear o que já estava consagrado dentro de você... um teste da vida, talvez?

Prefiro chamar de mistérios... da vida.

Afinal o que seria dela, se não fossem as opções e as escolhas...

Prefiro chamar de misterios mesmo...

É mais leve!

quarta-feira, 1 de junho de 2011