Na contrasustentabilidade, se é que assim posso afirmar, estão crescendo os incentivos consumistas e, nesta falsa perspectiva sustentável, cativam o coração do consumidor que, por sua vez, consome e ainda acha que consome "bem".
Consumo sustentável.
Mas além desse consumo - nada sustentável, na minha opinião -, o que está por trás dele pode ser bem mais complexo do que imaginamos... Ah! E enriquecedor para poucos, sera que nao?
Assim, no barco da sustentabilidade tem um tesouro que pode ser bem rentavel. Vários já pegam carona e ganham uma "nota".
Recentemente, um grande festival de música - sustentável, lógico - fez um papel no mínimo feio e afrontador da capacidade racional, ferindo a miúde a cabeça de gente como eu.
E o pior não é isso. O ruim mesmo, é o incentivo dado pela mídia que fez a "coisa" parecer bem legal e ecologicamente incontestavel.
Mídia e consumo... prato cheio ... e qualquer sustentabilidade pode ser engarrafada em embalagens plásticas. Não há problema, afinal, depois amassamos tudo e reciclamos.
E que glória... 450.000 toneladas de lixo reciclado.
Ops, mas uma pergunta martelou ... Havia necessidade de produção de tanto lixo???
Produz-se muito lixo para que a reciclagem seja considerável e apareça na mídia como um grande bem para a humaninidade?
Balela... Destas 450.000 toneladas de lixo, metade, certamente, não precisaria ter sido produzido. Afinal, imaginem que no tal festival sustentável, comprava-se uma latinha de cerveja - ao preço nada sustentável de R$ 7,00 - e ainda um copo de plástico para tomar sua cerveja vinha "de brinde". Great!!! Fantástico...que pessoal correto...
Que pena, penso eu, lixo prejudicial, sendo produzido para impressionar nos números...
Como de cada banda que dou, tento extrair uma conclusão, desta não foi diferente...E ainda bem que a música salvou a pobre sustentabilidade - a infra dos shows estava perfeita - que já virou palavrinha de somenos importância na boca de uma pequena camada do povo, bem pequena, mas que lucra muito com isso...
E lembro agora de algo que li certa vez e guardei: Só Som Salva!
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