quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Direito ao exercício do amor...


Hoje, em meio a discussões cotidianas, deparamo-nos com um questionamento.
Ilustro com o exemplo: um casal de presos, ele e ela.
O pedido: que ela pudesse visitá-lo (as razões contavam uma linda história de amor).
A lei: direitos humanos (genericamente falando), para os quem os defendem.
Elenco (eu), agora, o prazer como um destes tantos direitos, sempre defendidos, ferrenhamente, por nós.
A instituição: visitas somente se forem de reputação ilibada (sem antecedentes, melhor dizendo e genericamente falando, pois tudo fica a critério do que se chama interesse Público)...
E agora?
Pensamos que não seria nada mal a criação de nova frase entre aquelas que o padre pergunta quando eles estão no altar: "...na saúde e na doença, na alegria e na tristeza"... hoje criamos outra - essencial e de necessária adaptação ao texto católico, eu diria, em se tratando de nós brasileiros - "...na liberdade e no cárcere..."
Mas, de lado o lirismo, acho a vida tão difícil às vezes, muito embora minha noção disso seja bem amena. E pensando neste problema de hoje, imagino o quanto a vida pode ser realmente difícil...
Imagina, para esses dois!!!... o amor barrado pelo sistema...
Injusto...
Facultem-lhes, pelo menos, o exercício do amor...
O desejo de estarem juntos...
na liberdade e no cárcere...

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