quarta-feira, 11 de agosto de 2010


É incrível como um ato de violência deixa-nos impotente (em todos os sentidos). Ainda mais quando a violência é voluntária e inesperada.
Me refiro à violência que já nos é habitual.
A violência urbana, que assola o País (ainda escrevo em letra maiúscula por acreditar nele) em todos os seus cantos e recantos.
É a desigualdade social mostrando sua face.
Uns com tanto, outros com tão pouco.
Agora, faço parte da estatística desta desigualdade social.
Me "igualo" aos desiguais, às avessas...
É a realidade, minha filha! Nada mais do que isso!
E o que resta, além da irremediável resignação, é a sensação de abandono do que realmente somos. O conceito está perdido num tempo que passa rápido, em que a violência não é nada mais do que a realidade crua e com a qual devemos nos acostumar.
Não me acostumo!
Quero paz...um mundo igual...para todos (esperançosa a moça!).
Mas é isso que quero. É isso que espero...
Paratodos (como já disse Chico)!

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